31 de dez. de 2008

Jesus Christ


Apocalipse 6 - Os selos
1 E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê.
2 E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.
3 E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê.
4 E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
5 E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão.
6 E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho.
7 E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem, e vê.
8 E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.
9 E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.
10 E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
11 E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram.
12 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;
13 E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
14 E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
15 E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
16 E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
17 Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?

27 de dez. de 2008

Amizade

Penso que o tempo que passamos com cada amigo é o que torna cada amigo tão importante.
As amizades constroem-se com pequenos momentos.
Pedacinhos de tempo que vivemos com cada pessoa.

O importante não é a quantidade de tempo que passamos com cada amigo, mas sim a qualidade do tempo que vivemos com cada um.
Cinco minutos podem ser mais importantes que um dia inteiro.
Assim sendo, existem amizades construídas por sorrisos e dores partilhados; outras pela escola, outras por saídas, cinema e diversão; também existem aquelas que nascem e não sabemos de quê ou por quê, mas sabemos que estão presentes.
Talvez essas estejam fundadas em silêncios partilhados, ou pela simpatia mútua para a qual não encontramos explicação.
Também existem hoje muitas amizades construídas ciberneticamente, nossas “amizades virtuais” que nos fazem rir, pensar, refletir...
Há amizades profundas que nascem assim.

Devemos apreciar as pessoas sem julgá-las por sua aparência ou modo de ser, não fomos criados com poder de rotular pessoas.

‘Foi o tempo que passaste com a tua rosa que a tornou tão importante’ (Saint-Exupéry).

O tempo que passamos com cada amigo é o que nos tornar tão importante.
Porque o tempo com os amigos é tempo ganho, aproveitado, vivido.
São recordações para um momento ou para toda uma vida.
Um amigo é tão importante para nós e nós para ele, quando somos capazes, mesmo na sua ausência, de rir ou chorar, de estranhar ou querer estar perto dele para desfrutar da sua companhia.
Podemos ter vários melhores amigos de maneiras diversas. O importante é saber aproveitar ao máximo cada minuto vivido e ter depois, nas nossas recordações, horas para passar com eles, mesmo estando longe.
O amigo de verdade é aquele que embora saiba quem somos, mesmo assim, continua sendo amigo.

Pulsação

Só em meu canto permaneço e abuso.
Entre teu vulto, mais um gole de tristeza...
E embriago nesse sabor leve e confuso;
a fantasia, a calma, a alma, o corpo - tudo !

E tudo é paz, tudo é fim nesse meu palco,
onde enceno a cada hora e a cada tempo um novo ato.
Esse é meu canto, que abraça o mundo entre a forma de teu vulto,
como se fosse irreal a despedida!

George Arribas

O rio e a cidade

Tu vens de muito longe, há muito tempo, desde que te chamavam de Caapiuar-y-be. Vences barreiras, abres veredas – e chegas aqui qual amante que se aloja no leito da mulher amada: ora forte, exuberante; ora sinuoso, como que a contorcer-se preguiçoso e carente após tremenda peleja. A cidade amada o acolhe sequiosa do teu vigor e do teu afeto. O tempo, porém, sob o vendaval da moderna desordem, perturba a tua relação com a cidade como os desencontros da vida ameaçam uma relação de amor. Já não és mais aquele, que ao olhar do poeta Cabral “Engoliu as terras, engoliu as casas,/Engoliu as cercas/E engordou seu corpo/Engolindo as noites, engolindo os dias.” Fostes envolvido pela sanha do lucro, do fausto, da ambição, da desesperança, da dor, do desamor. Agora, quando tu encontras o teu irmão gêmeo, o Bebyrype, e se abraçam ao encontro do imenso oceano, parece-se enfim derrotado. Mas ainda conservas a energia que brota do teu nascedouro, fonte renovável de tua força; e a cidade, essa amante cruel, como que arrependida, parece enfim acordar da longa noite de insesatez e, envolta pelo clamor da reivenção da vida busca reiventar-se a si mesma e te reencontrar como dois seres que se amam retornam à pureza do primeiro encontro .

Quem em 2009 o Recife reencontre com o Capibaribe e o Beberibe a senda do amor à vida.

Luciano Siqueira

(Publicado no guia de bairro Perto de Casa)

Olha Marília...

Olha, Marília, as flautas dos pastores
Quem bem que soam, como estão cadentes!
Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes
Os Zéfiros brincar por entre as flores?

Vê como ali, beijando-se, os Amores
Incitam nossos ósculos ardentes!
Ei-las de planta em planta as inocentes,
As vagas borboletas de mil cores!

Naquele arbusto o rouxinol suspira,
Ora nas folhas a abelhinha pára,
Ora nos ares suspirando gira:

Que alegre o campo! Que manhã tão clara!
Mas ah! Tudo o que vês, seu eu te não vira,
Mais tristeza que a morte me causara.
Manuel du Bocage

26 de dez. de 2008

Mira

(poema extraído do livro Reticências)

25 de dez. de 2008

Danílson Pires - Tributo a um Craque !


'Até o fim, o pássaro confiará em sua asas
e voará acima do abismo que o chama...
Até o fim, o pássaro aceitará o desafio e tentará o grande vôo
num obstinado e louco designío de voar sempre e eternamente pássaro.'

(poema Ritmo da Morte extraído do livro O pastor e sua Flauta de Daniel Lima)

24 de dez. de 2008

Carta a Londres

(Poema extraído do livro Reticências)
'Uma realização de arte poética que não deixa de representar um experimento psicologicamente lingüistíco. Experimento que só um autêntico poeta poderia ter realizado triunfantemente.'
Gilberto Freyre

23 de dez. de 2008

Jesus de Nazaré

Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal;
eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho,
e será seu nome Emanuel. ( Isaías 7:14)

Os seios da lua

Quase despida e nua,
acalentando beleza,
ontem pra minha surpresa
eu vi os seios da lua.

Estava deserta a rua e, eu abismado ao vê-la,
pedi a Deus para tê-la,
porém Deus não consentindo...
Ela partiu sorrindo amamentando uma estrela !

Sombra

Poema extraído do livro Reticências
O rosto empresta mais expressão e beleza ao conjunto.

22 de dez. de 2008

A Life In a Minute


In My Life ( Paul McCartney)

There are places I remember

All my life though some have changed
Some forever not for better
Some have gone and some remain

All these places have their moments
With lovers and friends I still can recall
Some are dead and some are living
In my life I've loved them all

But of all these friends and lovers
There is no one compared with you
And these memories lose their meaning
When I think of love as something new

Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them
In my life I love you more

Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them
In my life I love you more

Filosofando...


As 7 verdades do filósofo
  • “De nada adianta ter barriga de tanquinho, se a torneira não funciona!”
  • “Para que serve a beleza interior, se o pinto não tem oio?”
  • “Casamento é a única instituição onde se conquista a liberdade por mau comportamento"
  • “Pobre é foda: sempre diz que não tem nada, mas quando chove diz que perdeu tudo.”
  • “Amigo é iguar parafuso, a gente só sabe que é bom na hora do aperto!”
  • “O homem é o único animar que consegue istabelecer uma relação amigável com as vítimas que ele pretende cumer !”
  • “Mar por mar é mió o de Alzheimer que o de Parkinson - mais vale esquecer de pagar a cerveja do que entornar tudo no chão!”

Não É Um Jogo De Loteria


"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho" (Salmos 119:105).

Uma certa irmã pegou sua Bíblia e decidiu que deixaria o Senhor lhe mostrar a palavra que dirigiria sua vida naquele dia. Fechou os olhos e folheou várias páginas, colocando, em seguida, o seu dedo em algum lugar. Ao abrir os olhos ela viu o que estava escrito: "Então Judas foi e enforcou-se" . Rapidamente ela fechou sua Bíblia. Novamente com os olhos fechados, ela selecionou outro versículo, seguindo o mesmo ritual. Ao abrir os olhos, viu o que seu dedo havia marcado: "Vá e faça o mesmo". A irmã não se deixou perturbar e tentou uma terceira vez. Ao abrir os olhos, viu que estava escrito:"O que você está para fazer, faça depressa!"

Essa anedota é antiga e muito conhecida. Infelizmente, ainda é realidade na vida de muitos cristãos que, sem uma firmeza espiritual, correm para aqui e para ali em busca de bênçãos esporádicas que nenhuma edificação trazem para suas vidas. Selecionam versículos ao acaso, buscam lugares onde dizem que "alguém" está profetizando ou fazendo revelações espantosas para todos que lá visitam. Acostumam-se a buscar pessoas e esquecem-se de buscar ao Senhor Jesus Cristo que, verdadeiramente, tem revelações maravilhosas para todos aqueles que nEle confiam.

A vida cristã deve ser edificada na Palavra de Deus e vivida sob a graça e direção do Senhor. Ela não pode se basear em um versículo ou outro, escolhido como em um jogo de loteria. Essa prática é comum em formadores de seitas, que escolhem um versículo ou outro da Bíblia e ali firmam sua fé. Os cristãos autênticos crêem na Palavra de Deus em seu todo e procuram fazer dela um manual prático de vida diária. É ela quem dirige cada um de nossos passos, iluminando não somente o nosso próprio caminho mas o de todos os que se encontram junto a nós.
Você tem procurado viver os ensinos do Senhor?

Pr. Paulo Roberto Barbosa

21 de dez. de 2008

O dedo da aliança



História

Esse anel, aliança, surgiu entre os gregos e os romanos,provavelmente vindo de um costume hindu de usar um anel para simbolizar o casamento. Os romanos acreditavam que no quarto dedo da mão esquerda passava uma veia (veia d'amore) que estava diretamente ligada ao coração, costume carregado culturalmente até os dias de hoje.

No início a aliança era tida como um certificado de propriedade da noiva, ou de compra da noiva, indicando que a mesma não estava mais apta a outros pretendentes. A partir do século IX a igreja cristã adotou a aliança como um símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos.

Muitas crenças nasceram então, como exemplo o fato de que os escoceses dizem que a mulher que perde a aliança está condenada a perder o marido.

20 de dez. de 2008

Somos inacabados...

Bispo Alexandre Ximenes
"A palavra AMOR, está desgastada e é usada para qualquer tipo de aventura"

Um resumo de sua vida

A experiência de conversão de Alexandre Ximenes se deu aos 11 anos numa campanha evangelística realizada num estadio de futebol. O pregador foi o Rev. Antônio Elias, falecido aos 97 anos no ano passado.
A vocação sacerdotal veio 7 anos mais tarde num retiro de carnaval realizado em uma fazenda no interior da Paraíba.

Ali ele afirmou ter a convicção de que Deus tinha um plano para a sua vida e que no cumprimento do mesmo estaria a sua realização e felicidade. Iniciou um curso teológico em 1968 que foi concluído em 1972 na cidade de Belo Horizonte - Minas Gerais, daí a sua predileção pela 'vaca atolada' ( prato típico mineiro).
Alguns anos depois (1982) foi para os Estados Unidos fazer sua pós-graduação onde ficou durante dois anos.
Exerceu o sacerdócio em Capina Grande(PB), João Pessoa(PB), Maceió e desde 2003 está na Igreja Episcopal Carismática do Brasil em Recife (PE).
Viveu nove anos em Porto Alegre (RS), tendo antes servido por um tempo muito abençoado na VINDE ( Visão Nacional de Evangelização) em Niterói(RJ)
.

Publicamos abaixo a entrevista ao jornal
Gazeta do Estado de Pernambuco
Gazeta - O que muda na vida de um homem quando ele começa uma vida em Cisto, ou seja, procura praticar o evangelho?
Bp.Alexandre Ximenes - Várias mudança ocorrem. A primeira é uma mudança de mante! Os valores, princípios, hábitos, passam a outra realidade. É o que chamamos de conversão. Tem início aí, uma luta que vai durar por toda a vida. A luta interior entre o que somos e o que Deus quer que sejamos. É o processo da construção do caráter de Jesus Cristo em nós. Isso dura a vida inteira e nenhum ser humano, seja sacerdote, pregador, missionário, pode se dizer completo. Somos todos inacabados, mas estamos a caminho. Só na eternidade, com Deus, seremos plenos e completos.

Gazeta - A que o senhor atribui a falta de religiosidade nas pessoas?
Bp.Alexandre Ximenes - São vários os fatores. O relaxamento das famílias na formação dos filhos; o psiquismo da época presente, repleto de materialismo; pressão por sucesso( leia-se TER coisas); competitividade predatória;etc.
Houve uma permuta lenta e quase letal de qualidade de vida por padrão. Não há, também, como negar, a decepção com as Instituições Religiosas, com líderes sem ética, com uma mensagem da igreja que nem sempre responde aos conflitos do momento, enfim, muitas são as causas, mas, o prejuízo é enorme. Basta ver a promiscuidade, a violência, a relativização de valores, a implosão de princípios.


Gazeta - Quem mais deve ser trabalhado espiritualmente o homem ou a mulher?

Bp.Alexandre Ximenes - Tanto o homem quanto a mulher devem ser trabalhados espiritualmente. Esta não é uma necessidade do macho ou da fêmea, mas do ser humano. Dostóievski afirmou que o coração do ser humano tem um vazio na forma de Deus. Esteja ele na sofisticada Manhattan, na glamourosa Paris ou entre os Zulus da África do Sul, pouco importa, o ser humano, independentemente do verniz que o cobre, tem as mesmas necessidades, e, dentre elas, sem dúvida, a fome espiritual.

Gazeta - O que o Senhor acha mais absurdo no comportamento dos jovens de hoje?
Bp.Alexandre Ximenes - Temos que ter muito cuidado quando alamos nos jovens. Eles têm muitas e grandes virtudes, e, dentre elas destaco a sinceridade! O jovem odeia a hipocrisia. Na verade, eles são fruto e resultado de uma semente que foi plantada. Quando faltam os limites na infância, na adolescência; quando jamais recebem uum NÃO; tudo isto, somado a um enorme número de fatores do dia-a-dia, faz com que eles sejam em grande parte, agressivos, dependentes e, lamentavelmente suicidas em potencial. A crise da juventude tem origem: O LAR! É aí que as coisas acontecem.

Gazeta - A que o senhor atribui a curta duração dos casamentos atuais?
Bp.Alexandre Ximenes - Vivemos a época da chamada Pós- Modernidade. Uma das características destes dias é o hedonismo, quase uma ditadura do prazer. Casamento envolve prazer, mas, envolve também compromisso. A palavra amor está desgastada e é usada para qualquer tipo de aventura. Também um maior preparo para vida do casal. Por essa razão, a nossa Igreja Episcopal Carismática tem um curso para noivos que tenta minimizar as lacunas existentes na área.
Também os referencias oferecidos aos jovens são precários, fúteis e não geram o apetite do compromisso. Sempre digo que sem amor não há casamento, mas, digo também que só o amor não mantém casamento.
No casamento há uma união de hábitos, valores, princípios que com a liga do amor produzemm uma vida familiar saudável.


Gazeta - Existem pessoas que acham que relacionamentos extraconjugais é uma coisa natural, o que o senhor tem a dizer sobre isso?
Bp.Alexandre Ximenes - Meu eixo de vida é a Bíblia, e, nela está claríssimo que toda relação extraconjugal é desobediência, transgressão, pecado. Há um simbolismo maravilhoso no casamento, e, por isto, deve ser preservado. Claro que se alguém falha, a graça de Deus e o Seu amor se fazem presentes para restaurar. No entanto a Bíblia nos ensina a fidelidade no matrimônio.

Gazeta - Qual o método utilizado para que as pessoas se interessem pelos valores espirituais, visto que, o nosso mundo pós-moderno só leva a necessidade do consumo?
Bp.Alexandre Ximenes - Há métodos e estratégias. Uma delas praticamos com sucesso na nossa Igreja: são os cursilhos, os encontros de casais, os encontros matrimoniais, os encontros de jovens, enfim, estratégias modernas que geram motivação para um maior conhecimento da sadia espiritualidade. O estímulo ao consumo desenfreado é nocivo e destruidor.

Gazeta - O Cursilho da Cristandade seria um saída?
Bp.Alexandre Ximenes - Com absoluta certeza o Cursilho da Cristandade é uma saída. É inimaginável o número de pessoas transformadas por Deus durante um Cursilho. A abordagem, os temas, a ação do Espírito Santo de Deus, tudo coopera para uma auto-avaliação, uma análise pessoal que na maioria das vezes deságua numa decisão por uma vida com Jesus de Nazaré. Descobre-se o verdadeiro sentido da vida.

Gazeta - Por que a maioria das pessoas só lembram de Deus em momentos difíceis? Como mudar esse fato?
Bp.Alexandre Ximenes - O conforto quase não gera reflexão. A dor tem o poder de nos fazer parar, pensar e refletir e decidir. Costumo dizer que no 'ôba-ôba' ninguém busca a Deus. Isto acontece quando uma ruptura familiar se aproxima, quando um diagnóstico é avassalador, quando um filho se vai em más companhias, quando a crise financeira se instala, quando a depressão invade, etc.
Estes duros momentos nos levam na maioria das vezes a achar a presença de Deus. É como a ostra, que na dor produz a linda pérola.


Depoimento Pessoal
Além de Bispo da Igreja Episcopal Carismática o Bispo Alexandre Ximenes é Reitor do Seminário Teológico Episcopal Carismatico - SETEC - hoje uma referencia nacional do ensino teológico.
Como ex-seminarista e concluinte da primeira turma
do SETEC, me sinto na obrigação moral de atestar que os três anos que ali vivi foram os mais edificantes de toda a minha existência.
Nesse período sofri as mais terríveis tribulações e dificuldades de minha vida , mas em CRISTO somos mais que vencedores.
Reconheço o imenso privilégio que Deus me concedeu em ter o Bispo Alexandre Ximenes como Reitor, Professor, Mentor, Conselheiro e amigo pessoal.
Sua vida coerente ao que prega e ensina
é um patrimônio de inesgotável valor para todos nós.
George Arribas













O Sol

Prefácio e Capa de Reticências...


Minha eterna gratidão ao Mestre Gilberto Freyre, por suas palavras orientadoras, por seu incentivo valioso e encorajador, por fazer grande o que pensei pequeno...
George Arribas

19 de dez. de 2008

Um Homem... - A Man...



"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim,
que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve."

Jesus Cristo ( Mateus 11:28-30)


"You are tired and have heavy loads. If all of you will come to me, I will give you rest.
Take the job I give you. Learn from me because I am gentle and humble in heart.
You will find rest for your lives.
The duty I give you is easy. The load I put upon you is not heavy."

Jesus Christ( Matthew 11:28-30)

Ana Carolina Faraldo



O estampido de um tiro absurdo acordou o silêncio da noite.
Última noite de um último domingo, de um último novembro de Ana Carolina!


O eco da perplexidade ainda reverbera no vazio do coração dos atingidos...
O mundo acadêmico perdeu a mais bela representante da inteligência feminina.
A Universidade Federal Rural de Pernambuco perdeu o charme de uma pesquisadora de rara competência.
O País perdeu a chance de se tornar respeitado na sua área de atuação profissional.

Os amigos perderam uma parte imensa de si mesmos.
Os dias ficaram mais pobres de alegria e doçura.
Na família instalou-se a dor. A dor limite à todas as dores humanas possíveis suportáveis.

Só na Palavra de Deus é possível encontrar encorajamento para seguir adiante com os passos tão fragilizados.
O próprio Deus alerta que são poucos os nossos dias embaixo do sol. ELE ensina sobre a brevidade da vida e prepara para a efemeridade da existência...
O Criador do universo diz que a vida é só um sopro, que a vida é tão somente uma pequena névoa entre duas eternidades – uma antes e outra depois.
Um flash, diante da eternidade...

É exatamente por sua raridade no tempo que ela é tão preciosa!
E por mais curta e breve que seja a vida, como foi a de Carolina, ela jamais perderá o seu fulgor e a sua valia.

O tempo é o bem mais valioso que nos foi entregue.
Como jamais passarão as mesmas águas pelo leito de um rio, os nossos dias também são de cópias impossíveis.
'Irrecicláveis'!

Carolina agora vive no tempo da saudade. Um tempo diferente daquele que mede a sucessão dos dias e das horas - como sombra de uma ausência teimosa.

Que o Senhor aquebrante o coração dos responsáveis por esse barulho ensurdecedor de nossa sociedade e do nosso tempo.
Que ELE tire a venda dos olhos daqueles que cultuam o egocentrismo exacerbado, responsáveis pelos desequilíbrios sociais - fomentando uma conta impagável para as próximas gerações.

Aqueles que golpeiam as próprias LEIS que criam...
Aqueles que deveriam tornar os dias melhores, mas se utilizam da miséria humana para discursos inflamados e arquitetura de peças retóricas.

Uma Ana Carolina é executada a cada 10 minutos!
Vivemos o temor do hoje e do amanhã, enquanto os responsáveis temem apenas o ontem !!!

A violência é filha primogênita da CORRUPÇÃO e da IMPUNIDADE.

Que país é esse?
Do carnaval, do alto astral, da esculhambação geral, da cueca federal, da decadência moral, da justiça parcial...
Isso é um país letal e débil mental!

A angústia é o emblema do nosso tempo, com o pavilhão verde e amarelo maculado por um vermelho insano das veias estouradas à bala pelos filhos ingratos deste solo tão gentil.

Em nome da Comunidade da Igreja Episcopal Carismática do Brasil representada pelo o Arcebispo Primaz Dom Paulo Garcia, em meu nome pessoal e dos meu filhos André e Sophia, suplicamos ao PAI celestial, para que ELE tenha misericórdia desses criminosos e de tantos outros que não sabem o que fazem com a vida dos seus irmãos, nem com as suas próprias.

Por TUA imensa e maravilhosa graça rogamos que eles sejam alcançados pelo evangelho restaurador de Cristo Jesus e tornem-se fiéis adoradores do nome acima de todos os nomes.
Pelas comportas do céu, como o orvalho, deixa derramar de TEU trono a TUA benção poderosa sobre a vida de cada um dos familiares de Ana Carolina.

Nós confiamos que em TEU imenso amor, TU guardarás eternamente a nossa amada Carol como a menina preciosa de TEUS olhos em sua morada.
Que ela adentre os portões da glória e contemple a TUA FACE - a mais bela face de todo o universo, aguardando em PAZ o cumprimento da promessa de TUA volta.

A cruz nos dá a certeza tranqüilizante que a morte não é o ponto final ou um ponto de interrogação, ela é tão somente uma vírgula que se abre na direção da outra vida, que é abundante em amor.
Em que pese a nossa imensa saudade, te dizemos um até breve Carolzinha e, que o Senhor Jesus esteja sempre contigo por todo o sempre.
Amém !

George Arribas
Recife 03.12.2008

O carnê e os deputados



Duas notícias, dois contrastes, dois países. Um repórter da Globo estava cobrindo o desastre do morro do Baú. Para quem ainda não sabe, o morro do Baú ficava no município de Ilhota, em Santa Catarina. Ficava, não fica mais. Simplesmente desapareceu com as enxurradas do final de novembro, que arrastaram para o oceano suas árvores, suas terras, suas pedras e tudo o mais que faziam do Baú um morro como todos os demais. A natureza, que levou milhões de anos para construí-lo, aplainou-o em minutos.
Mas, como eu ia contando, um repórter da Globo estava naquilo que um dia fora o morro. Entrevistava um capitão do exército em roupas camufladas, que lhe relatava um episódio comovente. Poucas horas antes, um velho morador do morro do Baú, um senhor de 80 anos, havia implorado ao capitão que o deixasse retornar ao que um dia havia sido sua casa. O velho homem não queria vasculhar os escombros em busca dos seus pertences. Não queria resgatar nada que pudesse lembrá-lo da mansa vida que levava. Pretendia tão somente procurar um carnê. Isto mesmo, um prosaico carnê, com as prestações de uma motocicleta que havia dado ao seu neto.
O capitão, apesar dos riscos envolvidos, acedeu e levou o velho homem de volta ao morro. De volta ao que um dia se pareceu com uma casa. Sua casa. O velho entrou debaixo de um monte de madeiras e de telhas e saiu de lá com um sorriso no rosto: encontrara o seu carnê! Quanto à motocicleta, bem, esta descera com a enxurrada, como todo o resto. Agora não importava mais, o carnê era só do que o velho precisava para não ficar com o seu nome sujo na praça. Isto mesmo. Ele não queria conspurcar seu bom e honrado nome deixando de pagar uma dívida, mesmo que o bem que a representava não existisse mais.
O capitão relatou o episódio ao repórter com a voz embargada. Ele, um experiente militar, que já deve ter participado de calamidades ou perigos tão ou mais indescritíveis do que este. Confesso que também fiquei emocionado. E pensei: que país é este, que me faz ficar emocionado com algo tão banal como a demonstração de uma atitude honesta? Há algo de podre e de fundamentalmente errado em uma sociedade que se impressiona com a honestidade.
Logo em seguida pude entender o motivo da minha emoção com a história do velho homem e do seu carnê. O âncora do telejornal anunciou que a Comissão de Ética (sic) da Câmara dos Deputados acabara de absolver o deputado Paulinho das acusações de malversação de dinheiro público. Por um estrondoso escore de 14 votos a 4, suas excelências, assim mesmo, com “e” minúsculo, entenderam que todas as provas coligidas pelo Ministério Público eram insuficientes para comprovar a má conduta do deputado sindicalista.
Enxuguei as lágrimas e voltei à realidade. Este é mesmo o meu país, não resta a menor dúvida.
Claude Pasteur Faria claudefaria@terra.com.br

Naquele dia...



Meu único dia é hoje !

A maioria das pessoas vivem do passado, para o bem e para o mal.
Quando é para o bem, na maioria das vezes só o é em razão de que é um passado suspirantemente saudoso!
Quando é para o mal, é porque é um passado angustiadamente culpado ou amargurado!
Eu tenho uma grande mala em meu passado: quase toda ela de recordações magníficas e abençoadas.

No e do meu passado há também um "arquivo compresso" de dores!
Não sou doente!
Portanto, sinto...
E, justamente por já haver sentido muito é hora de deixar de viver do e no Passado!
Dizem os especialistas que 7o% da energia que as pessoas gastam é dedicada a questões do Passado!
O Passado é o maior Anti-Presente que alguém pode ter. Mesmo quando é, pois nunca deixa de ser um bom Passado !
Hoje é o dia!
Ontem foi!
Amanhã está sendo construído Agora!

Portanto, esquecendo das coisas que para trás ficam, caminhemos para as que adiante de nós estão!
Há coisas que estão a-diante...
Há coisas que estão diante...
Em ambos os casos só se avança se Hoje for o Dia...
Sendo assim, vamos adiante e apressemos as coisas...pois os dias são maus!

Jesus disse que basta a cada dia o seu próprio mal!
A vida se torna impossível quando além do mau de Hoje teimamos em viver do mau de Ontem !
Deus não era o Deus de Abraão !
Ele é o Deus de Abraão !
Ele é Deus de vivos, não de mortos, pois, para Ele todos vivem!

Quando o agora for passado, você o chamará... Naquele dia...
Assim, um dia decisivo chamado hoje para você!



Texto original do Rev. Caio Fabio, com adaptação de George Arribas

18 de dez. de 2008

Saudade

Love is All



1 Cor 13

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.

O amor é paciente, o amor é bondoso.
Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.
Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos; quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.

Quando eu era menino, falava como menino e raciocinava como menino.
Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.
Agora pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas então veremos face a face.

Agora conheço em parte; então conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.

Assim permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor.
O maior deles, porém, é o amor.