28 de jan. de 2009

O Maravilhoso Caminho das Índias...


Seria interessante a Rede Globo mostrar essa Índia na 'telinha'.
Mas não, veremos muitos pôr-do-sol com o Taj Mahal ao fundo, cítaras tocando, quem sabe até um pouco de mestre Ravi Shankar...
Quando trabalhei na indústria farmacêutica havia uma história terrível do filho de um presidente de multinacional que virou "monge" e passou três anos na Índia. Ao voltar, o pai foi buscá-lo no aeroporto de Cumbica e o levou direto ao hospital Albert Einstein. O rapaz ficou internado seis meses. Ele tinha tudo, desde problemas dermatológicos sérios até parasitas no cérebro, passando por infecções gerais nos órgãos internos.
Abaixo o relato de quem tirou algumas das fotos (nem todas são dela) e conheceu essa "maravilha" in loco. Marco Antônio
O rio Ganges fede, é altamente poluído, mas assim mesmo todos se banham nele.Nova Delhi fede e vc é alertada pelos guias a não dar esmolas, pois se der pra um os demais simplesmente vêm pra cima querendo o mesmo. Se vc não der, eles te cospem, xingam, atiram pedra, um inferno.As pessoas fedem e vc é obrigada a conviver com os dejetos humanos e animais (vacas, cachorros, macacos, elefantes , etc.)
A Globo deixou de mostrar a quantidade de mendigos existentes nos maravilhoso monumentos Indianos. As fotos apresentadas são assustadoras, porém, dá pra perceber que condiz com o que vi.

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Comentário
Eis o retrato de um aspecto terrível do nosso país:
A educação de boa qualidade, direito fundamental que nos é sonegado pelo estado, produz gente ignorante o suficiente para se tornar massa de manobra pelo esquema da mídia, televisiva principalmente, que deita e rola induzindo modas, hábitos e consumo.
As novelas, são o circo que esse povo consome e que os afasta da realidade e do desenvolvimento de um senso crítico que ameaçaria os interesses de quem vive da miséria humana, cujo ponto alto é a ignorância.
Através da objetiva dessas programações, o povo ignorante recebe doses glamourizadas daquilo que interessa vender, e, sem condição de exercer uma crítica objetiva, toma como verdadeiro o que vê.
Isso é igual aos filminhos da propaganda politica que mostram cenas maravilhosas de um Brasil que a gente não vê nas nossas cidades e campo, e que ilude o suficiente para eleger os mesmos abutres de sempre.
Pobre país esse que torna o conhecimento um sonho inatingível e que ainda se gaba de ter uma gente simplória que ri da própria desgraça!
Rev. Cláudio Macedo

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26 de jan. de 2009

Pai de Santo Gospel

Traz em 7 dias a pessoa amada
Isso mesmo.
Você não está trocando as palavras, nem tampouco enlouqueceu.
A mais nova modalidade de unção neopentecostal é o óleo do amor http://br.youtube.com/watch?v=-JaiZs5tdN0&eurl=http://bereianos.blogspot.com/.
Segundo os adeptos desta doutrina, aqueles que usarem do óleo ungido, em sete dias encontrarão o amor.
Ora, definitivamente o evangelho de nosso Senhor foi sincretizado, isto porque, as práticas e comportamentos de parte da liderança evangélica não possui nenhuma relação com a sã doutrina, parecendo muito mais um misto de credos e ensinamentos do que qualquer outra coisa que se denomine cristianismo.

Infelizmente a cada dia somos surpreendidos com novos fatos que nos levam a mais profunda perplexidade. As praticas litúrgicas por parte da igreja evangélica brasileira fazem-nos por um momento pensar que regressamos aos tenebrosos dias da idade média.

Nessa perspectiva, as bênçãos de Deus não são frutos de sua maravilhosa graça, mais sim, conseqüências diretas de uma relação baseada na troca ou no toma-lá-dá-cá. Neste contexto, tudo é feito em nome de Deus e pra se conseguir a benção é absolutamente necessário pagar e pagar alto!
Por favor, responda sinceramente:
Qual a diferença da oferta extorquida do povo sofrido nos dias atuais pra venda das indulgências da idade média?
Qual a diferença dos utensílios vendidos no século XVI, para os que comercializados em nossos templos nos dias de hoje?

O que me chama atenção, é que a igreja evangélica brasileira diante de tanta sandice ainda advoga a causa de que estamos vivendo momentos de um genuíno avivamento.
Outra vez lhe pergunto:
Será? Que avivamento é esse, que não produz frutos de arrependimento?
Que avivamento é esse que não muda o comportamento do crente?
Que avivamento é esse que não converte o coração do marido a esposa e vice-versa?
Que avivamento é esse que dicotomiza a relação entre pais e filhos?
Que avivamento é esse que relativiza a ética?

Caro leitor, acredito piamente que os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos.
Alguma coisa precisa ser feita e com urgência!
Pense nisso!
Rev. Renato Vargens
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A Arca...

As mentes insanas sentem prazer na inquietude alheia

Nos dias de Noé - nove gerações haviam passado desde o Éden.
O jardim imaculado e o mundo puro que o cercava já tinham se tornado um poço de devassidão e pecado.
A violência, corrupção e libertinagem sexual não só eram comuns, como também tão predominantes que mal se faziam notar – exceto aos olhos pesarosos do próprio Criador, que resolve dar um basta com tudo como que ‘arrependido’ de ter criado esses portadores de Sua imagem.
Um musical infantil entitulado A Arca de Noé, escrito e produzido pelo 'poetinha' Vinícius de Moraes em parceria com Ernst Nahle e Toquinho contou essa história bíblica de uma forma muito bonita e poética que começava assim:

Sete em cores, de repente o arco-íris se desata
Na água límpida e contente do ribeirinho da mata...
O sol, ao véu transparente da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente no céu, no chão, na cascata...
E abre-se a porta da Arca lentamente surgem francas
A alegria e as barbas brancas do prudente Patriarca...


Você já ouviu falar em Noé?
Pode ser que sim e pode ser que não.
Pode ser que você não acredite que houve dilúvio e que Noé é apenas uma figura lengendária.
O que você não pode é deixar de lado os valiosos fundamentos da tradição biblica, nestes por exemplo:

- Cuidado para não perder o 'barco' de sua vida
- Cada oportunidade pode ser única ao longo de toda a sua existência...
- Estamos todos na mesma embarcação
- Nossa sobrevivência depende muitas vezes da sobrevivência do outro
- Muitas vezes não podemos pressentir o que nos aguarda - aprenda a confiar em Deus!
- Planeje o futuro - não estava chovendo quando Noé construi a Arca!
- Mantenha-se em forma, em qualquer idade alguém pode lhe pedir para fazer algo realmente grande
Enquanto Noé construia a arca, todos zombavam dele por construir um barco no meio do Deserto...
- Não dê ouvidos aos críticos; faça o trabalho que precisa ser feito
- Construa seu futuro em terreno alto, para que olhando o horizonte você veja o infinito!
Todos com Noé entraram aos pares e isto nos permitem outras conclusões:
- Jesus de Nazaré nunca enviou ninguém sozinho
- A velocidade nem sempre é uma vantagem; os caramujos estavam à bordo com os leopardos
- Somos todos diferentes, mas a realidade é que somos essenciais uns para os outros e podemos chegar juntos - mesmo que as diferenças sejam gritantes.
- Quando estiver estressado e abatido - 'flutue' por um tempo!


E não menos poético e belo assim encerrava o musical a Arca de Noé:

Afinal, com muito custo, indo em fila, aos casais;
Uns com raiva, outros com susto, vão saindo os animais.
Os maiores vêm à frente trazendo a cabeça erguida.
E os fracos, humildemente, vêm atrás, como na vida.

Longe o arco-íris se esvai e desde que houve essa história,
Quando o véu da noite cai erguem-se os astros em glória.
Enchem o céu de seus caprichos em meio à noite calada.
Ouve-se a fala dos bichos na terra repovoada.

George Arribas
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Billy - O Gato 'Laranja'...

Billy da Silva Rosa

'Billy' foi inscrito no Bolsa-Família - programa assistencial do Governo Federal.
Billy, um gato caviloso com 4 anos de idade, foi cadastrado no Bolsa-Família como Billy da Silva Rosa, e recebeu durante sete meses o benefício do governo federal, R$ 20 por mês.
A descoberta ocorreu quando o agente de saúde Almiro dos Reis Pereira foi até a casa do bichano convocá-lo para a pesagem no posto de saúde, conforme exige o programa no caso de crianças:
- Billy é meu gato, disse a dona da casa ao agente.

Ela não sabia que o marido, Eurico Siqueira da Rosa, coordenador do programa no município de Antônio João (MS), recebia o benefício do manhoso felino e de mais dois filhos que o casal não tem.
Os filhos fantasmas faziam jus a R$ 62 cada, desde o início de 2008, quando Eurico assumiu o cargo.

O golpe foi identificado em setembro e o benefício foi suspenso. Eurico ainda tentou retirar Billy do cadastro e pôr o sobrinho Brendo Flores da Silva no lugar. Mas já era tarde. No início desta semana o "pai" do gato Billy acabou exonerado a bem do serviço público e está sendo denunciado à Justiça.

O promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro disse que o servidor terá de devolver o que recebeu ilegalmente. Ontem a secretária municipal de Assistência Social disse que a partir de fevereiro será realizado recadastramento para verificar se há novas fraudes na cidade. Antônio João tem 1.184 beneficiários do Bolsa-Família e é um dos municípios mais pobres de Mato Grosso do Sul.
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Ô povinho sem-vergonha!!!
Se o país dispusesse do dinheiro e da energia gasta no combate às fraudes e nos recursos desviados por ela, o orçamento para obras sociais poderia duplicar, ou, quem sabe, ainda mais que isso!
Mas só recrudescerá isso quando houver punição.
E punição tanto mais severa quanto maior for o grau de educação do safado.
A meu ver isso é CRIME HEDIONDO!

(Cláudio Macedo)

22 de jan. de 2009

Desabafos de um Bom Marido

Minha esposa e eu sempre andamos de mãos dadas.
Se eu soltar, ela vai às compras.

Ela tem um liquidificador elétrico, uma torradeira elétrica, e uma máquina de fazer pão elétrica. Então ela disse: 'Nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar'.
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.

Eu me casei com a 'Sra. Certa'. Só não sabia que o primeiro nome dela era 'Sempre'.
Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la.
Mas tenho que admitir, a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: 'O que tem na TV?' E eu disse 'Poeira'.

No começo Deus criou o mundo e descansou.
Então, Ele criou o homem e descansou.
Depois, criou a mulher.
Desde então, nem Deus,nem o homem, nem o Mundo tiveram mais descanso.


Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu deveria consertá-lo. Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes, o caminhão, o carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim. Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer.
Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura.
Eu olhei em silêncio por um tempo, me
emocionei bastante e depois entrei em casa.
Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dentes e lhe entreguei.
'- Quando você terminar de cortar a grama,' eu disse, 'você pode também varrer a calçada.'
Depois disso não me lembro de mais nada.
Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida'.


'O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa
e a outra é o marido...'

Luís Fernando Veríssimo
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21 de jan. de 2009

A Premonição do Caos...

O americano Marc Faber é analista de investimentos e empresário.


Em junho de 2008, quando o Governo Bush estudava lançar um projeto de ajuda à economia americana, ele encerrava seu boletim mensal com um comentário bem-humorado, não fosse trágico...
O Governo Federal está concedendo a cada um de nós uma bolsa de U$ 600,00.
'Se gastarmos esse dinheiro no supermercado Wall-Mart, ele vai para a China.
Se gastarmos com gasolina, vai para os árabes.
Se comprarmos um computador, vai para a Índia.
Se comprarmos frutas e vegetais, irá para o México, Honduras e Guatemala.
Se comprarmos um bom carro, irá para a Alemanha.
Se comprarmos bugigangas, irá para Taiwan e nenhum centavo desse dinheiro ajudará a economia americana.

O único meio de manter esse dinheiro na América é gastá-lo com prostitutas e cerveja, considerando que são os únicos bens ainda produzidos por aqui.
Estou fazendo a minha parte...' Marc Faber

George Arribas
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19 de jan. de 2009

Coca Cola Zero e o Doutor Silva

Quando beber uma Coca Zero, lembre-se que seu alquimista inventor é brasileiro

A Coca-Cola levou 25 anos em intincadas pesquisas secretas para desenvolver a Coca Zero, hoje um tremendo prodígio em vendas. O maior sucesso da empresa em 40 anos!

O que o sucesso de uma das maiores multinacionais do mundo tem a ver com o Brasil desperdiçar talentos?
Voce sabia que o pesquisador master do projeto Coca Zero e cérebro desse sucesso é um tal de doctor Silva?

Pois é, o cara atende por doctor Raimundo Alves da Silva, nascido no sertão seco e sofrido do Ceará! Vale a pena conhecer sua incrível história que aqui resumo, através de uma entrevista dele numa revista americana:

A cidade natal de nosso doutor Raimundo é uma tal de Arneiroz (Arnei o que? quem ouviu falar?). Ela fica no alto sertão cearense, conhecido lá como região dos Inhamuns , 400 km ao sudoeste da capital Fortaleza. Lugarzinho longe de tudo, um poeiral danado e de muita miséria. Quando ele nasceu, há 45 anos, Arneiroz tinha só 6 anos que havia se emancipado do município de Tauá importantíssimo saber, um pouco de cultura pros brô!). Não tinha quase nada em Arneiroz da civilização tecnológica.

Coca-Cola só tinha em Tauá!

A família Silva morava na zona rural, em um sítiozinho distante da cidade (ou era vila?), de colégio, posto de saúde e tudo o mais. Na casinha da família não havia nem luz, água encanada, piso, nem fogão! O pai de nosso gênio de cabeça chata se mandou de lá fugindo da seca para São Paulo (sempre Sampa, meu!). Somente depois de algum tempo e de arranjar emprego numa obra (depois, melhor de vida foi porteiro) e conseguir um barraco, trouxe a mulher (com o maior barrigão) e mais cinco filhos.

O da barriga morreu no caminho e o Raimundim, seu nome familiar, era o mais novo, o caçula. Quando chegou em Sampa, com seis anos, ele já era meio assim auto-didata.

Praticamente se alfabetizara sozinho, já que pouco conseguia ir à escola no sertão, porque ficava muito longe de casa e o 'fusca' da família, um jumento, morrera de fome e sede na seca.

A mãe era analfabeta e o pai quase, mas mesmo assim, naquele tempo, cuidava só da roça, da sobrevivência, não tinha tempo para ensinar os moleques . Raimundim, teve que trabalhar e estudar ao mesmo tempo desde criança... um sacrifício danado!

Ele, na entrevista, cita agradecido ao pai, pobre mas trabalhador e dedicado à família e que em São Paulo fez muitos sacrifícios para que nosso dedicado Raimundim estudasse e se formasse (como ele diz: 'e virasse gente').

Esforçado, persistente, inteligente, dedicado ao extremo e outros adjetivos mais, ele conseguiu passar no vestibular para a Química da USP e a partir daí decolou!

Após graduar-se, conquistou uma bolsa de uma ONG para pós-graduação em Campinas, depois outra para mestrado, seguida de doutorado no famoso Massachusetts Institute of Technology, nos States.

Os gringos perceberam que Raimundim ( Dr. Silva) era uma mina.

Claro que não o deixaram mais voltar para a sua terra. Foi contratado pela Coca em Atlanta e lá fez uma ascendente e brilhante carreira. Raimundim - Doctor Silva, é um nome muito respeitado e valorizado no meio acadêmico, tecnológico e científico dos Estados Unidos.

Poderíamos dizer que Raimundim, perdão, Doctor Silva é o cara! Uma história bonita, escrita com muita dedicação; motivo de exemplo e orgulho para o nosso país.

Quando beber uma Coca Zero, lembre-se que seu alquimista inventor é o Raimundim do Brasil, nascido pobrezinho, fugido da seca... porém movido por umasem limites nas misericórdias divinas que aliada ao esforço pessoal - venceu com um imenso V maiúsculo.

Raimundim bem sabe o que significa essa verdade: querendo Deus, quem impedirá?

George Arribas





Nem Tudo que é Mal é Mal

“Foi-me bom ter eu passado pela aflição” (Salmo 119.71)


Davi foi o primeiro a dizer: “foi-me bom ter eu passado pela aflição”. Depois Tiago: “tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações”. Só mesmo no absurdo da fé alguém poderia dizer que é bem passar por algo que, aos nossos olhos, é mal. Os valores no Evangelho quase sempre vão em direção diametralmente oposta ao senso comum das pessoas. Senão vejamos:

O sujeito encontra um campo, vai e vende tudo o que tem e compra aquele terreno achando que fez o melhor negócio do mundo (Mt 13.44). A viúva deposita duas pequenas moedas no gazofilácio e Jesus diz que ela ofertou mais que todos os ricaços (Mc 12.43). Pescadores rudes e iletrados são chamados de sábios e os que se debruçaram anos nos estudos da religião são chamados de ignorantes.

As melhores definições de riqueza, lucro, poder ou felicidade que nos são ensinadas desde crianças “não batem” com o Evangelho. Os ensinamentos do Reino também não se alinham com a visão normal que temos de perda, prejuízo ou derrota, pois constantemente essas coisas são chamadas de “momentânea tribulação” que nos dignificam ao invés de nos destruir.

Muitas maravilhas e obras foram produzidas não como resultado do que sobeja, mas do que falta. Em Cristo, deficiência não é impedimento e limitação não é desculpa. Fanny Crosby, cega desde a infância por conta de um erro médico faleceu aos 94 anos como a maior autora de hinos sacros de toda a história. Sua vida foi tão impressionante quanto à qualidade e quantidade de seus quase nove mil hinos e poemas compostos. Pouco antes de sua morte ela escreveu...

“Creio que a maior bênção que o Criador me proporcionou foi quando permitiu que a minha visão externa fosse fechada. Consagrou-me para a obra para a qual me fez. Nunca conheci o que é enxergar, e por isso não posso compreender a minha perda. Mas tive sonhos maravilhosos. Tenho visto os mais lindos olhos, os mais belos rostos e as paisagens mais singulares. A perda da minha visão não foi perda nenhuma para mim”.

Até a natureza nos ensina: a mais preciosa pérola só pode ser produzida pela ostra se houver nela uma incessante irritação provocada por um grão de areia. Ela se defende do incômodo produzindo uma secreção – o nácar – que recobre o corpo estranho para anular aquele mal. Então se compreende porque ostra feliz não produz pérola.

Os produtores dos melhores vinhos do mundo sabem que, de um modo geral, a videira não gosta de solo fértil. Ela precisa “sofrer” para produzir fruto de qualidade. Outonos secos e verões quentes vão também contribuir para a maturação das uvas. A região de Borgonha, na França, apresenta todas as condições ideais para produzir os melhores vinhos do mundo. E o que essa região tem de especial? Justamente os preceitos “negativos” que vão estimular o fruto a fazer um esforço extra que vai resultar num vinho de qualidade inigualável.

No rigor do inverno, a neve acumulada sobre os galhos fortes das grandes árvores irremediavelmente os quebram. Mas são justamente os pequenos arbustos que sobrevivem, pois seus galhos frágeis se curvam sob o peso da neve. Quem endurece quebra, quem verga passa incólume. Faz-me lembrar a advertência: aquele que, diante de Deus, endurece sua cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura (Pv 29.1).

O povo hebreu ficou no deserto muito mais tempo do que a distância realmente requeria. Mas havia muito a aprender com o desconforto, com a falta de provisão, com o clima ruim, com o viver em comunidade. Se desde o nosso nascimento não houvesse um só problema ou contrariedade, e no decorrer do crescimento tudo o que se desejasse fosse alcançado, não chegaríamos jamais à maturidade, mas seríamos seres afetados, presunçosos, egocêntricos e permaneceríamos num infantilismo crônico por toda a vida.

Nem tudo que nos acontece de mal é de fato mal. Depois de passar por um longo período de necessidades, isolamento ou incompreensão, você certamente eliminará de sua lista uma série de amigos que lhe viraram as costas, mas terá descoberto pessoas maravilhosas pelas quais você agradecerá a Deus por tê-las conhecido. Depois de passar pelo vale da sombra da morte, por uma doença ou acidente quase fatal, você nunca mais será o mesmo: seus valores mudarão, e não terá mais paciência com picuinhas ou perderá tempo com futilidades.
No Reino de Deus se o grão de trigo não cai e morre, não frutifica. Se cair, produz.

Antes de reclamar com Deus porque perdeu, porque sofreu ou adoeceu, veja o que Ele lhe propõe, mesmo sem tirar o infortúnio. Talvez nasça em você algo que nunca perceberia se não tivesse perdido. Espere para ver, mas não chore além do que deve. Afinal, nem tudo que a princípio parece ser mal, de fato é.

Certamente não é motivo de comemoração a perda de um emprego, a descoberta de uma doença, ou um prejuízo inesperado. Porém, é certo que as vicissitudes da vida virão quer gostemos ou não. Mas ao viver na fé saiba que nada, absolutamente nada, pode nos separar do
amor de Cristo – nem mesmo as coisas ruins.


Pr. Daniel Rocha

Enviado por Marina Milet

16 de jan. de 2009

Uma Breve História ...

Uma Breve História de Israel e o Conflito com os Palestinos

Porque haverá grande angustia na terra, e ira sobre este povo. E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.Jesus de Nazaré - em Lucas


Abraão saiu de Ur dos Caldeus a fim de herdar uma terra. Peregrinou sobre essa tal terra décadas e décadas, comprou pedaços dela, mas não a viu sob seu poder jamais. Nem tampouco seu filho Isaque a viu como status de propriedade, exceto pela fé; e os netos de Abraão, Jacó e Esaú, também jamais viram a “terra da promessa” como uma promessa que para eles se cumprira.

Foi somente depois de 430 anos de cativeiro no Egito dos grandes faraós, que o povo de Abraão, os Hebreus, pela primeira vez tentou herdar no braço a terra que Deus dera a Abraão pela fé.

Todavia, foi apenas no tempo do rei Davi e de seu filho Salomão que os filhos de Israel tiveram pela primeira vez o real domínio da “terra da promessa” feita a Abraão.

No entanto, durou pouco, pois, com a morte de Salomão, os próprios filhos de Israel se separaram, dividindo-se em dois reinos: o do Norte e o do Sul, o último com sede em Jerusalém.

Ambos os reinos pecaram muito contra Deus e contra a vida, e, por isso, a seu tempo, foram levados para cativeiro.

É, no entanto, o cativeiro do reino Sul de Israel — o reino de Judá, com sede em Jerusalém —, que ganha importância vital na narrativa bíblica, pois, entre outras coisas, o reino do Norte, no cativeiro que experimentou, acabou se diluindo e perdendo a identidade cultural, genética e espiritual, segundo os critérios religiosos dos “filhos de Israel”.

Depois de 70 anos em cativeiro na Babilônia os filhos de Israel do reino Sul, da tribo de Judá, receberam permissão para voltar à sua terra, à Jerusalém, e reconstruírem a cidade que fora destruída.

Eles o fizeram, mas, depois do exílio em Babilônia, jamais de fato foram soberanos sobre a terra, tendo sempre que estar sob alguma forma de vigilância ou domínio ou mesmo de convivência perigosa.

Estiveram sob o domínio grego Ptolomeu e Seleuco durante dois séculos. Revoltaram-se e conseguiram quase 100 anos de independência angustiada, quando da Revolta dos Macabeus.

Entretanto, os Romanos chegaram, e, com eles, o domínio de muitas bestas. Foi nesse tempo que Herodes, o Grande, se apoderou da terra e do reino em Israel.

Naqueles dias a terra já começava a ser chamada de Palestina. Foi nesse período que Jesus nasceu.

Assim, pode-se dizer que a vida física de Jesus aconteceu sob o domínio Romano.

Israel tinha liberdade para habitar e governar os aspectos morais e religiosos do país, da terra de Israel, ou, Palestina, como preferiam chamar os Romanos.

Os Romanos, assim como os gregos antes deles, preferiam chamar a terra de Israel de Palestina, a fim de não dar status tão particular à nação de Israel, pois, era politicamente melhor para os Romanos chamarem a terra por um nome e a nação por outro, diminuindo assim a força da identidade daquele povo, cuja força de identidade nem os Romanos e nem nenhum outro povo na história da civilização jamais possuiu tão fortemente.

A terra dos filhos de Israel fora antes chamada de Terra de Canaã, em razão de que ali viviam antes os cananeus e povos de cultura semelhante à deles. Depois se tornou apenas Israel. Os gregos já chamavam a terra pelo nome Palestina. Mas foram os Romanos os que consagraram o termo ligado àquela região.

O nome Palestina decorre do nome da região sul de Israel, onde hoje é a Faixa de Gaza, e que é assim chamada em razão dos Filisteus que ali viveram anos, conforme as narrativas bíblicas. Ora, o nome original era Philistia, que, com o tempo, virou Philistin, e, depois, Palestina.

No ano 70 depois do nascimento de Jesus a cidade de Jerusalém foi destruída, conforme a predição de Jesus, e também conforme Ele os judeus foram dispersos para todas as nações da Terra.

Quase dois mil anos passaram desde então, e, durante esse longo lapso de tempo histórico, os filhos de Israel jamais deixaram de ter judeus morando e vivendo na Palestina. Além disso, os Samaritanos, que são os remanescentes do reino Norte de Israel, também jamais deixaram de viver na região da Samaria, hoje Cisjordânia.

Israel, no entanto, passou a ser apenas um nome da Bíblia, para os Ocidentais e para o mundo em geral, sendo que havia gente que pensava que Jerusalém nem mais existia, e isto até bem pouco tempo atrás, tamanha era a força da suposta realidade de que o Israel da Bíblia acabara, tendo sobrado apenas os chamados judeus; e esses como cidadãos errantes do mundo, uma espécie de ciganos de elite do Planeta.

Israel nunca teve vida fácil. Desde Abraão que a existência é dura para Israel.

Da destruição de Jerusalém pelos Romanos até hoje, eis em síntese o que aconteceu:

No ano 68, isto é, apenas cerca de 40 anos depois de Jesus ter dito as palavras acerca da destruição de Jerusalém e a Dispersão dos Judeus, o general romano Tito foi enviado com as suas tropas para controlar uma rebelião judaica nacionalista. Após dois anos de cerco, os romanos entraram na cidade e dizimaram a população. A fúria dos romanos, certamente provocada pela resistência judaica, foi de tal ordem que incendiaram praticamente a cidade inteira, incluindo o Templo. Cumpriu-se literalmente a profecia de Jesus: não ficou «pedra sobre pedra».

Os judeus sobreviventes foram vendidos como escravos e o povo em geral foi disperso por muito lugares. A partir do ano 70, Israel deixou de existir como nação com um território próprio. Os judeus espalharam-se por muitas nações, procurando sobreviver em condições de grande adversidade.

Ao longo de séculos, foram constantemente e irracionalmente perseguidos. Nas fogueiras e nas prisões do Santo Ofício, milhares pereceram às mãos da Inquisição. Os progroms e o anti-sionismo dos países da ex-União Soviética perseguiram, prenderam e mataram muitos judeus.

Ora, todos nos lembramos da famosa «solução final» de Hitler nos campos de concentração nazistas, onde seis milhões de judeus foram aniquilados, numa operação macabra de morte que ainda hoje continua a chocar as nossas consciências.

Após a destruição de Jerusalém no ano 70 de nossa era, os romanos ergueram uma nova cidade - Aelia Capitolina - sobre suas ruínas. Os judeus eram proibidos de entrar no seu antigo lugar de culto.

No século 4º, a Terra de Israel fazia parte do Império Bizantino; Jerusalém tornara-se um cidade cristã, e legiões de peregrinos vinham visitar os locais relacionados ao advento do cristianismo.

Os árabes muçulmanos, comandados pelo califa Omar, conquistaram Jerusalém em 683 e construíram o Domo da Rocha no lugar do primeiro e segundo Templos. Os judeus tinham novamente permissão para viver na cidade, administrada durante os quatro séculos seguintes pelos califas muçulmanos, desde suas capitais em Damasco, Cairo e Bagdá..


Jurando libertar Jerusalém do Islã, os Cruzados e seus exércitos partiram da Europa em 1096. A conquista da cidade foi acompanhada pelo massacre de seus habitantes judeus e muçulmanos. Durante quase um século, Jerusalém foi a capital do Reino Latino da Terra Santa.


Saladino, Muçulmano do Curdistão, conquistou Jerusalém em 1187 e permitiu o retorno dos judeus à cidade. Os quase quatro séculos de domínio muçulmano foram marcados por negligência: a população da cidade minguou e as muralhas se arruinaram. Somente no início do domínio turco otomano, no princípio do século 16, Jerusalém recuperou parte de seu antigo esplendor.

No século 19, com o enfraquecimento do poder otomano e o despertar do interesse europeu pela Terra Santa, o atraso medieval cedeu diante do progresso ocidental. Jerusalém expandiu-se, e por volta de 1840, o número de habitantes havia aumentado consideravelmente, sendo que mais da metade eram judeus.
No fim da 1ª Guerra Mundial (1917), o general inglês Allenby aceitou a rendição da cidade por parte do prefeito de Jerusalém, finalizando o domínio otomano. Durante os 30 anos seguintes, a cidade foi a sede administrativa do mandato britânico. Durante esta época, o povoado estagnado e abandonado transformou-se em cidade florescente.


Na atualidade a cidade de Jerusalém tem sido palco de inúmeras disputas entre as três maiores religiões que ali se instalaram: judaísmo, cristianismo e islamismo! Esta disputa é feita palmo a palmo, pois as três religiões reivindicam os locais sagrados de Jerusalém.

Os judeus dizem ter direito à cidade, pois ela sempre foi a capital do Estado de Israel, e foi sempre ali que seus antepassados viveram, foi ali que os profetas entregaram as palavras ditas pelo Eterno à nação, etc...

Os árabes dizem ter direito à cidade, pois quando os judeus foram dispersos pelo mundo no ano 70 d.C., eles então se apossaram da cidade e do país e reivindicam então sua posse.

Os cristãos da mesma forma, pois durante os períodos de conquistas, eles passaram por Jerusalém e ali estabeleceram marcos históricos presentes até a atualidade na cidade! Eles edificaram igrejas (católicas) e afirmam que a cidade é seu patrimônio, pois Jesus Cristo (considerado por eles o fundador do cristianismo!) viveu, padeceu, morreu e ressuscitou ali!

A controvérsia está longe de ser decidida e percebemos que desde sempre existiu uma pressão dos países considerados como "potências" mundiais para que haja tolerância em Jerusalém! Jerusalém é tida como "Cidade Universal", reclamada para tornar-se o catalisador mundial das religiões!

Ora, nos últimos dois mil anos, além de todas as lutas e perseguições anteriores, os judeus, filhos de Israel, sofreram mais do que qualquer outro povo na história humana.

E mais:

Nunca um povo experimentou e sobreviveu a tanta ira espalhada pela Terra!

Depois do “Holocausto”, termo hoje abominável aos “politicamente corretos” da mídia e da intelectualidade, os judeus receberam permissão da ONU para voltarem à Palestina, mas apenas para tentarem a vida lá; numa terra que depois de ter tido todos os tipos de ocupantes e de ocupação, agora, depois de 1948, estava sob o domínio Inglês e Jordaniano, com supremacia do status religioso dos Islâmicos, desde que os Cruzados perderam a “Terra Santa” de vez para os Mulçumanos no inicio do 2º Milênio desta era.

Os judeus já vinham comprando terras na região desde muito antes da ONU decidir mandá-los de volta para lá, para a sua terra, a terra de seus pais, da qual haviam saído não por livre vontade, mas por deportação, no ano 70 desta era.

A terra estava quase que completamente abandonada. Era pântano para todo lado, com muita doença; e, no Norte, na Galileia, muita era a malaria que atacava a todos os que ali obrigados a viver; e que lá não viam nada de bom.

Jerusalém só interessava em razão de sua importância religiosa para os Islâmicos também, mas, na pratica, a terra toda estava em estado de avançada desertificação, ou, então, entulhada de pedras ou tomada pelos pântanos.

Os judeus chegaram estabelecendo Kibutz. Comunidades agrícolas e comunistas na gestão de tudo. Receberam mão de obra de outros judeus que logo começaram a afluir para a terra de seus pais.

Não demorou e os Kibbutzs começaram a ser atacados pelos árabes islâmicos, tanto Palestinos, quanto Egípcios, Sírios e Jordanianos.

Trabalhavam com uma mão e empunham a arma na outra. Anos e anos a fio. Então, depois de muitas guerras contra essas forças, Israel tomou parte da cidade de Jerusalém. Foi a Guerra da Independência, mas o status da cidade de Jerusalém foi mantido, com a supremacia dos Islâmicos sobre a área mais sagrada da terra: a Monte do Tempo; onde estão as Mesquitas de Omar e El Aksa..

Depois os Egípcios atacaram na chamada Guerra dos Seis dias, mas foram vencidos, não tendo tipo a cidade do Cairo tomada pelos exércitos de Israel por pedido encarecido da ONU.

Então, no inicio da década de 70, os Sírios e os Egípcios atacaram outra vez de surpresa, só que agora no Dia do Perdão dos Judeus.

Outra vez, quase depois de vencidos, Israel virou a guerra, e, ao Norte, empurrou os Sírios de volta, e, ao sul, desbaratou os Egípcios. Outra vez a cidade do Cairo, no Egito, tanto quanto Damasco, na Síria, não foram tomadas em razão de encarecidos pedidos da ONU.

Israel, todavia, depois de ter sido invadido oficialmente duas vezes, e, centenas de vezes alvejado por torpedos Sírios, lançados de sobre as Colinas de Golan, decidiu não mais devolver Golan aos Sírios, pois, de cima das colinas eles atacavam sistematicamente, durante anos e anos.

Com a supremacia definida de Israel na região, definitivamente estabelecida de 1974 para frente, reinou um período de certa tranqüilidade alguns anos.

Arafat, no entanto, praticava sistematicamente o terrorismo, sempre na intenção de provocar um levante na terra.

De 1977 para cá, tudo o que aconteceu por lá, posso dizer que vi com os meus próprios olhos, e, em algumas ocasiões, eu estava lá quando havia conflitos como o que agora se vê.

Quando vejo os ataques de Israel em resposta aos ataques do Hamas, sinto muita dor pelos inocentes Palestinos.

Vejo-os sofrendo como os inocentes moradores de uma favela do Rio, tomada por traficantes, em guerra com forças do Estado, e, usando o povo como escudo para o enfrentamento.

Ora, internamente os Palestinos estão mais divididos do que a mídia anuncia.

De fato, o que vejo é perverso em todos os sentidos.

É perverso porque os inocentes Palestinos estão sendo usados covardemente pelo Hamas. É perverso porque as autoridades de Israel estão exagerando em muito na medida da resposta. Perverso porque não há solução na cessação de nada, pois, o Hamas não cessa nada nunca. Perverso porque a estratégia do Hamas é fazer o que está fazendo a fim de por o mundo em grande ira contra Israel. Perverso porque não se divulga nada com isenção, e, em não se fazendo, apenas aumenta-se o ódio reinante e as reações de ambos os lados.

O fato é que Israel é ‘atraidor’ de Ira!

Ira entre os povos!

E que Ira é essa?

Ora, além de que Israel é o povo cultural e geneticamente mais uniforme do Ocidente da Terra, é também o povo que mais contribuiu proporcionalmente para tudo o que o mundo chama avanço e genialidade cultural, artística, intelectual, filosófica e cientifica.

Os próprios Árabes, primo-irmãos dos Judeus, nem de longe lograram a homogeneidade que os de Israel conseguiram, e, muitos menos, tiveram ou têm o avanço de consciência que os judeus possuem.

O terrorismo Árabe-Palestino ou Árabe qualquer coisa, não dá chance à paz.

Quem pode negociar com seqüestradores?

Quem pode negociar com terroristas?

Quem pode negociar com quem joga um jogo para o mundo e outro para dentro?

Quem pode negociar com quem ganha o Nobel da paz para fora, para o mundo, e, ao mesmo tempo, incentiva o terrorismo?

Pior:

Quem pode negociar com quem diz que o único negócio é extinção total do "inimigo judeu"?

Assim, com toda razão Israel ataca, e, fica sem razão por atacar atingindo os civis, mas não tem alternativa, pois, não fazendo o que faz, não agüentara as pressões internas. Ao mesmo tempo em que fazendo o que está fazendo, atrai a Ira do mundo contra si mesmo, o que, no caso de Israel é um perigo, posto que por razoes que nem as pessoas compreendem, os filhos de Israel existem sob a Ira da inveja e do desconforto espiritual dos povos.

Israel é objeto de todas as iras: as justificáveis e as injustificáveis!

E é assim porque Israel é um elemento pivotal no elemento profético da existência humana!

Quem lê, entenda!


Rev. Caio Fábio

15 .01.2009



A Nota de R$ 100

Um palestrante começou a falar para um público com mais de 200 pessoas, segurando uma nota de R$100,00. E foi direto na pergunta:
Quem de vocês quer esta nota?
Quase que ao mesmo tempo todos ergueram as mãos.
Rindo ele disse - Eu darei esta nota a um de vocês esta noite.
Entretanto, preciso fazer isto primeiro (amassou a nota completamente).
Aí perguntou mais uma vez:
Será que alguém ainda quer esta cédula aqui toda amassada?
E mais uma vez todas as mão foram erguidas.

Nesse instante ele deixou cair propositalmente a cédula de R$ 100 e começou a pisá-la e esfregá-la no chão.
Passado alguns instantes ele apanhou aquela nota que à essas alturas já estava toda marcada, amassada e suja em função dos fatos e falou pausadamente aos presentes:
- Não acredito que alguém aqui ainda vai querer esta nota de R$100,00?
Alheios a tudo, todos se manifestaram positivamente.

Dirigindo-se a platéia ele explicou o motivo de ninguém recusar a oferta.
- Não importou o que eu fiz com essa nota de R$ 100. Não importou a ninguém o que ela passou.
Vocês continuaram querendo a cédula simplesmente porque ela não perdeu o seu valor, não é verdade?
Apesar de tudo a que foi submetida, ela continuou sendo uma nota de R$ 100 - valendo os mesmo R$ 100.

Esta situação também acontece em nossas vidas.
Quantas vezes nós somos amassados, atirados ao chão, pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância alguma?
Apesar de todas as circunstâncias adversas jamais perderemos o nosso valor. Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa! Nada disso altera a importância e o valor que nós temos!

O valor de nossa vida não está no que aparentamos ser.
O valor de nossa vida está no que sabemos que somos.

Procure em sua memória agora lembrar o nome; das cinco pessoas mais ricas do mundo; das cinco últimas vencedoras do concurso Miss Universo; dos dez últimos vencedores do prêmio Nobel da Paz; dos cinco últimos vencedores do Oscar em qualquer critério.

-Difícil de lembrar? Não se preocupe.
Poucos se lembram dos melhores de ontem.
Os aplausos vão-se embora!
Os troféus ficam cheios de pó!
E os vencedores muitas vezes são esquecidos!

Agora vamos fazer diferente.
Tente lembrar o nome; de três professores que mais marcaram a tua formação; de três amigos que já te ajudaram nos momentos difíceis; de três pessoas que te fizeram sentir alguém especial; de três pessoas com quem transcorres o teu tempo.
Imagino que agora ficou mais fácil.
- As pessoas que mais marcaram a nossa vida nãoforam aquelas com as melhores credenciais, fama ou prêmios...
As pessoas que marcam a nossa existência, são aquelas que embora todas as adversidades, pisaduras e marcas em nossa vida - através de gestos de carinho, atenção e ternura, reconhecem o nosso imutável valor.
George Arribas (texto adaptado)

Os Valores da Vida

Rolando Boldrin

15 de jan. de 2009

Tem Cuidado de Ti Mesmo

"Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque fazendo isto te salvarás, tanto a ti mesmo, como aos que te ouvem"

Uma análise da vida de Paulo, através das Epístolas e do livro de Atos, revela um líder cristão mais preocupado com os outros e com a obra, do que consigo mesmo. Por isso, faz todo o sentido a recomendação do Apóstolo ao ministro jovem Timóteo: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque fazendo isto te salvarás, tanto a ti mesmo, como aos que te ouvem" (I Timóteo 4:16).

São dois extremos. O egocêntrico, cuja única preocupação é cuidar de si mesmo. E o indivíduo estritamente dedicado, para quem a obra e a
causa devem merecer todos os esforços. Há cristãos assim e líderes cristãos assim. Sacrificam a própria saúde e o conforto da família, tudo em nome de uma consagração desmedida à sua igreja.

Paulo não recomendou nenhum dos dois extremos. Num mesmo nível de ênfase, disse a Timóteo para "ter cuidado": da doutrina e de si mesmo. Só que o "si mesmo" veio antes. Esta recomendação apostólica é equivalente à grande síntese de Jesus: o cristão deve amar a Deus, sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo. Não se pode cuidar do próximo, negligenciando o próprio eu. Que o Senhor nos ensine a difícil arte de ter cuidado de nós mesmos.
Pr.Olavo Feijó



14 de jan. de 2009

O homem e a mulher

O homem é a mais elevada das criaturas,
A mulher é o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono,
Para mulher, um altar.

O trono exalta,
O altar santifica.

O homem é o cérebro;
A mulher o coração.
O cérebro fabrica luz,
O coração produz o Amor.

A luz fecunda,
O Amor ressuscita.

O homem é forte pela razão,
A mulher é invencível pelas lágrimas.
A razão convence,
As lágrimas comovem.

O homem é capaz de todos os heroísmos;
A mulher, é capaz de todos os martírios.
O heroísmo enobrece,
O martírio sublimiza.

O homem tem a supremacia,
A mulher a preferência.
A supremacia significa a força,
A preferência representa o direito.

O homem é um gênio,
A mulher um anjo.
O gênio é imensurável,
O anjo é indefinível.

A aspiração do homem é a suprema glória.
A aspiração da mulher é a virtude extrema.
A glória tudo engrandece,
A virtude tudo diviniza.

O homem é um código,
A mulher, um evangelho
O código corrige,
O evangelho aperfeiçoa.

O homem pensa,
A mulher sonha.
Pensar é Ter no crânio uma larva
Sonhar é Ter na fronte uma auréola.

O homem é um oceano,
A mulher um lago.
O oceano tem a pérola que adorna,
O lago, a poesia que deslumbra.

O homem é a águia que voa,
A mulher o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço.
Cantar é conquistar a alma.

O homem é um templo,
A mulher é o sacrário.
Ante o templo nos descobrimos,
Ante o sacrário nos ajoelhamos.

Enfim,
O homem está colocado onde termina a terra.
A mulher onde começa o céu.
Vitor Hugo